05/01/2023

Nota de imprensa | Centro de Vacinação internacional (CIV) do CHTMAD com aumento de atividade em 2022

O Centro de Vacinação Internacional (CVI) do CHTMAD, neste ano de 2022, sentiu uma forte procura, prestando aconselhamento a cerca de 439 pessoas. Desde o início da sua atividade, em 2019, e apesar de ter tido a atividade condicionada durante o período da pandemia (2020/21), o CVI já aconselhou 927 pessoas que viajaram para fora de Portugal.
Constituído por uma equipa de 2 médicos especializados em medicina do viajante, 3 enfermeiros, e 3 assistentes técnicos, o CVI garante, a “todas as pessoas interessadas, um apoio personalizado para uma viagem ao estrangeiro, bastando, para isso, marcar consulta com uma antecedência de quatro a oito semanas antes da viagem”, refere Sueila Martins, responsável pelo CVI.
Desta forma, é possível a todos os interessados, “prepararem um KIT de farmácia para a viagem, regularizar as vacinas relativas ao Plano Nacional de Vacinação e, também, as vacinas obrigatórias e aconselhadas, tendo em conta as doenças prevalentes no local de destino”, refere a responsável.
Acrescenta ainda que, “disponibilizam a todos um acompanhamento pré viagem, bem como assistência, em caso de necessidade, durante a estadia, e no pós viagem, reforçando a segurança para o viajante de acordo com as normas internacionais vigentes”.
Com exceção de alguns países, nomeadamente da Europa e da América do Norte, “em todos os outros destinos é desejável que haja uma consulta do viajante. Por esse motivo, qualquer pessoa que tenha necessidade deste serviço pode marcar consulta aqui, quer seja um cidadão nacional, de qualquer parte do território português, quer seja um cidadão estrangeiro”, conclui.
As marcações de consulta podem efetuar-se através do e-mail: cvi@chtmad.min-saude.pt, por telefone: 259 300 513, ou presencialmente na receção do Edifício B (consulta externa) da unidade hospitalar de Vila Real do CHTMAD.
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05/01/2023

Nota de imprensa | Tecnologia de ponta no Serviço de Cardiologia do CHTMAD

No passado dia 16 de novembro, a Equipa de Arritmologia, do Serviço de Cardiologia do CHTMAD, implantou o mais pequeno pacemaker do mundo, o Micra-AV leadless pacemaker, num doente com várias anomalias congénitas.
O dispositivo implantado é 93% menor do que os pacemakers tradicionais. Trata-se de uma pequena cápsula, implantada diretamente no coração, mais propriamente no ventrículo direito, através de uma pequena incisão na pele. Esta nova intervenção não deixa a cicatriz da cirurgia convencional.
Com uma tecnologia que permite a sincronia auriculoventricular (AV), o Micra AV possui vários algoritmos adicionais de deteção auricular interna, que ao detetarem o movimento cardíaco, fazem com que o dispositivo ajuste a estimulação no ventrículo para coordenar com a aurícula, promovendo, desta forma, a sincronia AV.
Para além disso, o facto de não ter elétrodos, torna este dispositivo menos suscetível a complicações a longo prazo, nomeadamente infeções ou disfunção dos elétrodos.
Para o Dr. Paulo Fontes, Cardiologista responsável pela Equipa de Arritmologia, “este novo modelo permite alargar o espectro de doentes candidatos a implante”, uma vez que inclui os “doentes com alto risco de infeção e/ou sem acessos venosos para implante de um sistema de pacemaker convencional”.
Este novo procedimento reforça a aposta na inovação e tecnologia neste centro hospitalar, sendo uma mais-valia, para todos os doentes que necessitem desta técnica.
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05/01/2023

Notícia “Público” | Proposta para novo curso submetida » UTAD quer formar 40 médicos por ano

Texto: Samuel Silva
Novos clínicos querem “promover o equilíbrio entre o litoral e o interior” no SNS. Proposta nas mãos da agência de acreditação.
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) quer passar a formar 40 novos médicos por ano, a partir do ano letivo 2024/25. A instituição de ensino superior já submeteu a proposta de um novo curso de Medicina à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES).
O curso de Medicina que a UTAD quer abrir será, tal como os já existentes, um mestrado integrado com a duração de seis anos. No entanto, será bem mais pequeno do que as formações já existentes em termos de número de alunos formados – a proposta submetida à A3ES prevê a abertura de 40 vagas anuais. Atualmente, o curso da Universidade do Minho, com 120 lugares anuais, é o mais pequeno, ao passo que a Faculdade de Medicina da Universidade do Lisboa é a que recebe mais novos alunos em cada ano letivo, 295.
O objetivo de um novo curso de Medicina sediado em Vila Real é formar médicos para “promover o equilíbrio entre o litoral e o interior no Serviço Nacional de Saúde”, adianta ao Público o reitor da UTAD, Emídio Gomes. Atendendo a esse objetivo e também ao número “pequeno” de clínicos a formar, aquele responsável espera que o projeto “possa ser visto com bons olhos pela Ordem dos Médicos”, à qual compete emitir um parecer sobre as novas formações clínicas.
O mestrado integrado em Medicina da UTAD terá como ponto central o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro – que engloba os hospitais de Vila Real, Chaves e Lamego – e reserva um “papel fundamental para os agrupamentos de centros de saúde da região, nomeadamente os do Douro Norte e Douro Sul, Alto Tâmega e Barroso. Estas parcerias com as unidades de saúde pretendem garantir que os alunos do curso de Medicina da UTAD “têm contacto hospitalar desde o primeiro dia de aulas”, acrescenta Emídio Gomes.
O modelo de ensino terá uma componente prática mais forte, organizando-se por módulos temáticos, em lugar das habituais disciplinas. Será, nesse sentido, “mais próximo do da Universidade do Minho (UM)”, reconhece o reitor da UTAD. De resto, no âmbito do consórcio das universidades do Norte, a Escola de Medicina da UM vai dar formação pedagógica aos docentes do futuro curso de Trás-os-Montes. O novo curso contará também com o apoio da Universidade Autónoma de Barcelona no desenvolvimento de um teatro anatómico, além de Robert Armstrong, consultor internacional ligado à universidade de British Columbia, no Canadá, onde foi responsável pela criação de novos cursos de Medicina.
António Ferreira, antigo presidente do conselho de administração do Hospital de São João, no Porto, e os professores João Pinto de Sousa, antigo docente da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, e Romeu Mendes, constituem o núcleo central da proposta em termos académicos, que contou ainda com o apoio de Agostinho Marques e Amélia Ferreira, antigos professores da faculdade portuense. A proposta da UTAD foi submetida à A3ES na semana passada, juntando-se assim à da Universidade de Aveiro (UA), cujo projeto de um novo curso de Medicina já tinha sido confirmado ao Público, em setembro, pela reitoria da instituição. Tal com a universidade sediada em Vila Real, a UA também prevê a criação de 40 vagas para a formação de novos médicos. No entanto, pretende arrancar com o curso já no ano letivo de 2023/24.
Estas são duas das três universidades que o Governo tem apontado como possibilidades para acolher novos cursos de Medicina, de modo a reforçar a formação de novos clínicos. O terceiro caso é o da universidade de Évora, cujo processo está mais atrasado. A reitoria prevê que só dentro de dois a três anos seja possível terminar a proposta a submeter, depois de concluído o novo Hospital Central do Alentejo, previsto para fevereiro de 2024. Há mais duas propostas de instituições privadas: uma da Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário e outra da Universidade Fernando Pessoa.
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05/01/2023

Notícias ao Minuto | Via Verde AVC no hospital de Chaves permite ganhar tempo

Texto: Lusa
O hospital de Chaves é desde este mês de novembro uma unidade de referenciação para doentes suspeitos de acidente vascular cerebral (AVC), garantindo uma assistência mais rápida e evitando deslocações para Vila Real, foi hoje anunciado.
“A capacitação do hospital de Chaves para poder receber doentes com ativações pré-hospitalares de via verde AVC vai permitir desde logo ao doente ganhar tempo”, afirmou à agência Lusa o médico neurologista Ricardo Almendra, do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD).
O CHTMAD agrega as unidades hospitalares de Vila Real, Chaves e Lamego.
E, segundo Ricardo Almendra, numa “patologia como esta o tempo é fundamental para que, não só rapidamente se perceba verdadeiramente o que doente tem e se perceba o tipo de estratégia terapêutica que se pode oferecer”.
“Até agora o que acontecia era que se um doente fosse identificado como estando possivelmente a ter um AVC era encaminhado pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) diretamente para Vila Real, o que poderia implicar mais de uma hora de trajeto por ambulância, fazendo muitas vezes uma passagem praticamente ao lado do hospital de Chaves”, afirmou.
Agora, frisou, está-se a “poupar tempo na abordagem aguda da patologia e a longo prazo a poupar certamente dinheiro, porque se vai reduzir o número de transportes necessários”.
Desde o dia 07 de novembro que o CODU passou a referenciar para a unidade hospitalar de Chaves os doentes dos concelhos da área de influência desta unidade: Boticas, Chaves, Montalegre e Valpaços.
Para o efeito, Ricardo Almendra explicou que foi necessário proceder a uma formação com todos os médicos de medicina interna e enfermeiros que colaboram com o serviço de urgência de Chaves.
A sala de emergência, para onde os doentes suspeitos de AVC são encaminhados, foi também equipada com um sistema de telemedicina, através do qual os médicos neurologistas prestam o apoio à equipa.
“No sentido de podermos, à distância, ver o doente e poder ajudar também na abordagem clínica dos sintomas e sinais que o doente apresenta”, sustentou o especialista.
Ricardo Almendra explicou que o serviço de neurologia está concentrado em Vila Real, “o único dos três hospitais que tem urgência de neurologia”, existindo, no entanto, garantiu, uma “boa comunicação” entre as várias unidades.
“Com este novo sistema, com esta nova organização, podemos quase que dizer que existe neurologia de urgência em Chaves porque não estamos fisicamente, mas estamos a um clique de poder ver e ajudar o doente”, frisou.
Elvira Ferreira é uma das enfermeiras que está a receber formação. “Estamos a aprender como ativar o mais rapidamente possível a via verde do AVC no hospital para que o doente seja tratado também o mais rapidamente possível para evitar as sequelas futuras”, explicou.
Especificou que os profissionais têm de estar atentos a sinais neurológicos e motores que o doente possa ter.
“Por exemplo, se um doente vem com alteração do estado de consciência, se está confuso ou se não fala, pode ser um dos sinais. Se um doente não mexe um braço ou uma perna pode ser outro dos sinais de um possível AVC”, explicou.
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